ARTIGOS

1- Saiba mais sobre o gluten

2- Lactose x proteina do leite

3-Leite de vaca x musculação

4-Os 10 piores alimentos para o ser humano.

5- Biomassa de banana verde


O que deve saber antes de decidir eliminar o glúten de sua alimentação!

Glúten (deriva do latin glūten) é uma proteína amorfa composta pela mistura de cadeias proteicas longas de gliadina e glutenina. O glúten está presente no trigo, na aveia, no centeio, na cevada, no malte e em todos os produtos que utilizam algum desses ingredientes no preparo, como é o caso de bolos, pães, pizzas, bebidas fermentadas

O glúten encontra-se no endosperma dos grãos de amido. A capacidade de absorção de água e viscosidade conferem à massa de farinha as propriedades que a tornam preferida para a panificação.

Razões para Tirar (ou não) o Glúten da Alimentação

Há vinte anos atrás acreditava-se que uma em cada dez mil pessoas no mundo tinha a doença celíaca. Em estudo realizado no ano 2000 na Universidade de Maryland, nos EUA, mostrou que ela é bem mais comum e aparece em 133 a cada dez mil na América do Norte. No Brasil, são 400 por dez mil.

A seguir detalhamos algumas Razões Para Tirar (ou Não) o Glúten da Alimentação!

Principais doenças relacionadas ao glúten

Doença celíaca 

  • Os portadoras de doença celíaca possuem hipersensibilidade ao glúten, que pode ser resultado de uma alergia ou de intolerância ao glúten.
  • Nestes casos o glúten provoca danos na mucosa do intestino delgado, impedindo uma digestão normal.
  • Depois de eliminar o glúten da dieta, o intestino volta a funcionar com normalidade. Podem apresentar também lesões na pele chamada dermatite herpetiforme.
  • Os portadores da doença celíaca devem evitar certos alimentos que contenham glúten, destacando-se os derivados de trigo, cevada, centeio, triticale e aveia, incluindo derivados de fabricação caseira ou industrial, como pães, massas alimentícias (macarrão), biscoitos, bolos, salgadinhos, barras de cereais, quibe, pizzas, molhos brancos, granola, farinha de rosca, cerveja, uísque e vodca de cereais, não esquecendo também carnes e legumes empanados em farinha de trigo, ou alimentos produzidas em óleo de fritura onde tenha sido imerso outro alimentos contendo farinha de trigo.

Alergia ao trigo

  • Já a alergia ao trigo é uma reação imunológica que pode apresentar-se com sintomas respiratórios (“asma do padeiro” ou rinite, mais comum em adultos), alergia alimentar (sintomas gastrintestinais, urticária, angioedema ou dermatite atópica; principalmente em crianças) e urticária de contato.

Sensibilidade ao glúten não celíaca

  • A sensibilidade ao glúten não celíaca é uma forma de intolerância ao glúten quando a doença celíaca e a alergia ao trigo foram excluídas.
Receitas já postadas isentas de glúten

Receitas tanto doces como salgada, com a TAG – Sem Glúten.

Cuidados com a dieta sem glúten
  • Segundo o CRN, Conselho Regional de Nutricionistas a dieta Sem Glúten só deve ser seguida por pessoas portadoras da doença celíaca, na qual há uma intolerância do organismo em relação ao glúten, o que pode ocasionar lesões na parede intestinal que pode resultar em deficiência na absorção de nutrientes.
  • Vale ressaltar, que não existe nenhuma evidência científica que comprove a eficácia da dieta em pessoas que não possuem intolerância ao glúten ou doença celíaca.
  • Ainda são escassos os estudos, mas a experiência tem mostrado que pacientes com doença celíaca beneficiam-se com uma alimentação isenta de glúten.
  • Não existem evidências cientificas que comprovem que a exclusão do glúten por pessoas que não possuam a intolerância ao glúten favorecerá o emagrecimento.
  • Quando a pessoa não tem doença celíaca, o glúten é bastante saudável, ajuda no trânsito intestinal e melhora a digestão.
  • O glúten quando consumido em excesso, poderá provocar a diminuição da produção da serotonina, o que leva a um quadro de depressão mesmo nos indivíduos que não possuem nenhum problema de hipersensibilidade ao glúten.
  • O excesso de glúten também poderá favorecer o aparecimento de psoríase e de artrite psoriática.
Atenção
  • É imprescindível que o paciente de doenças relacionadas ao glúten procure um médico para realizar o diagnóstico da doença e deverá ser acompanhado por nutricionista.
 

 


Texto by gastróloga Amabile Kolenda

20/04/2014 20:00

Lactose X Proteína do leite

Muita gente me pergunta se intolerância a lactose e alergia a proteína do leite são a mesma coisa. Não, são coisas bem diferentes e vim aqui tentar explicar de uma forma clara.

A lactose é um açúcar presente no leite, que normalmente é digerido em nosso organismo por uma enzima conhecida como lactase. Algumas pessoas, no entanto, tem problemas na produção desta enzima (por exemplo uma produção em quantidades menores), e não conseguem digerir apropriadamente a lactose, que permanece no intestino onde é então,  fermentada por bactérias, levando aos sintomas.

Os sintomas mais comuns são a diarreia (ou à vezes constipação), distensão abdominal, gases, náusea e sintomas de má digestão. A severidade dos sintomas dependerá da quantidade de lactose ingerida assim como da quantidade de lactose que seu organismo tolera.

Consulte um médico ou nutricionista para fazer o exame, caso você sinta algum desconforto depois de consumir leite, derivados ou alimentos que contenham leite.

Caso você seja intolerante à lactose, existem capsulas de lactase a venda no mercado. Quando você quiser consumir algum alimento deste tipo é só utilizar essas cápsulas antes

lactose

Já a alergia à proteína do leite (como a caseína) é uma resposta imunológica do organismo, que entende essa proteína como agente estranho que precisa ser combatido, causando reações como diarréia, urticária, sintomas respiratórios (como asma, rinite) e até febre. Após a identificação de alergia à proteína do leite por um nutricionista ou médico, pode ser necessário restringir laticínios e preparações/produtos alimentícios que contenham leite em sua composição.

Se você é alérgico a proteína do leite, vale prestar atenção e ler todos os rótulos de alimentos que for consumir (no começo é chato, mas depois se torna um hábito), pois muitos alimentos industrializados, mesmo não contendo lactose, podem conter caseína, caseinato, soro de leite ou proteínas do soro.

Mas mesmo se você não possui nenhum desses problemas, mas por exemplo costuma ter muita rinite, experimente ficar umas 2 semanas sem consumir  leite e derivados que você verá a diferença. E também para uma alimentação mais saudável, afinal, somos os únicos animais que continuam consumindo leite após o período de amamentação!


 

 


LEITE DE VACA X MUSCULAÇÃO

24/03/2014 17:53
LEITE DE VACA X MUSCULAÇÃO

Há muito sabemos que uma ingestão adequada de proteínas é fundamental para o crescimento muscular, fazendo alimentos como carnes, ovos, leite e derivados, ganharem destaque no meio de praticantes de musculação e bodybuilders. No entanto, o leite de vaca, mesmo apresentando ótimos teores de proteínas de alta qualidade, possui muita polêmica em torno de seu consumo. Alguns o defendem como ótimo alimento, enquanto outros observam uma maior dificuldade no processo de definição muscular quando incluem este alimento na dieta, sendo que muitos atletas evitam seu consumo, principalmente às vésperas de uma competição. Este artigo visa elucidar essas dúvidas, demonstrando os prós e os contras do consumo deste alimento.

Define-se leite como o líquido nutritivo produzido pelas glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos. O leite é a principal fonte de nutrição para os recém-nascidos até que eles sejam capazes de digerir alimentos mais diversificados. No entanto, se quisermos obedecer às leis naturais, deveríamos parar de tomar leite assim que nascem os dentes. A esta altura, o leite, mesmo humano, deixa de ser um alimento completo (este padrão foi seguido durante alguns milhões de anos pelos hominídeos). É o que acontece com os demais mamíferos, que mudam sua dieta logo que nascem os dentes. Os seres humanos são os únicos animais que continuam a se alimentar de leite - obviamente de outros animais - durante toda a vida.

Especula-se que as primeiras evidências diretas do consumo de lacticínios datam de cerca de 6000 anos. Sendo assim, o leite é um alimento relativamente recente na dieta humana, o que explica porque cerca de 75% da população mundial apresenta intolerância à lactose, que se caracteriza por diversos sintomas de ordem gastrointestinal. A hidrólise da lactose ocorre por ação da lactase presente nas microvilosidades intestinais, sendo convertida em galactose e glicose.

Nesta intolerância se inclui tanto as pessoas com intolerância total, como as com intolerância parcial. Este último grupo não consegue digerir grandes quantidades de lactose de uma só vez, mas não tem problemas em administrá-la de forma fracionada, sendo que normalmente toleram bem alimentos com menores teores de lactose, tais como iogurtes e queijos.

A lactose não digerida permanece no intestino onde sofre ação de bactérias fermentativas, ocasionando a formação de ácido lático e outros ácidos, causando: náuseas, gases, cãibras, distensão e cólica abdominal, flatulência e diarreia, que se manifestam entre 30 minutos e 2 horas após a ingestão de alimentos que contenham lactose. Em alguns casos, pode ocorrer - inclusive - má absorção dos nutrientes ingeridos. A maioria dos intolerantes à lactose desenvolve o quadro com o passar do tempo e muitos deles convivem com a deficiência enzimática e só observam os sintomas após muitos anos.

Os adeptos da alimentação natural com base macrobiótica afirmam que o leite de cada mamífero é adequado para cada espécie. A estrutura do leite de vaca é própria para bezerros, mas não exatamente adequada para os homens, visto que o bezerro cresce cerca de dez vezes mais rapidamente que os humanos nos primeiros meses de vida. Além disso, os anticorpos gerados pelo organismo da vaca para a defesa imunológica do bezerro tornam-se antígenos para os seres humanos e podem desencadear distúrbios alérgicos de várias proporções. Os níveis de caseína contidos no leite de vaca também são bem diferentes dos níveis contidos no leite humano, não sendo adequados para o nosso organismo. A caseína é um dos principais componentes alérgicos presentes no leite de vaca. Ela possui a propriedade de ativar células mastóides, sendo que quando esta ativação se dá nas células mastóides presentes no intestino, ocorre a liberação de histamina (resposta alérgica).

Apesar dos lacticínios possuírem um baixo índice glicêmico, diversos estudos constataram que estes alimentos aumentam consideravelmente a liberação de insulina pelo pâncreas, o que pode causar resistência à insulina. Alguns estudos ainda associam o consumo de lacticínios com o desenvolvimento de alguns tipos de cânceres, à doença de Parkinson e à esclerose múltipla.

Mas se eu eliminar os lacticínios da minha dieta, não terei osteoporose?

O leite por ser rico em cálcio, sempre foi associado com um alimento preventivo à osteoporose. No entanto, esse mineral é apenas um dos nutrientes necessários para a prevenção dessa doença. O magnésio também é um mineral igualmente importante, mas nos lacticínios, a quantidade de cálcio é no mínimo dez vezes superior à de magnésio. Vale mencionar que na Europa e nos Estados Unidos a incidência de fraturas é bem maior do que no Japão, onde se registra um baixo consumo de lacticínios e cálcio. Apesar de vegetais conterem menor quantidade de cálcio do que os lacticínios, seu consumo é associado a uma maior densidade mineral óssea devido questões absortivas (presença adequada de magnésio, potássio e carga ácida negativa). Finalizando este assunto, durante milhões de anos o homem bebeu leite somente no período inicial de vida e apresentava uma densidade mineral óssea igual ou até mesmo superior à de atuais adultos saudáveis e ativos. Isto se devia à adequada exposição solar (síntese de vitamina D), exercício físico e ao consumo elevado de vegetais.

Agora, convenhamos que diversas preparações a base de leite são bem saborosas, fazendo com que a retirada completa deste alimento da dieta torne-se bem sacrificante. Costumo mencionar que se alguém decidir tornar sua alimentação totalmente adequada e salutar, este terá de evitar o consumo de praticamente todos alimentos que o rodeiam, pois nossa alimentação está repleta de aditivos, agrotóxicos, hormônios, conservantes, alimentos com propriedades alérgicas e demais substâncias relacionadas a efeitos adversos à nossa saúde.

Analisando-se deste modo, em se tratando de praticantes de atividade física sem ambição competitiva, defendo o uso moderado do leite de vaca (um copo ao dia) dando preferência a seus derivados, tais como queijos e iogurtes, devido à presença de menores teores de lactose.

Já no caso de bodybuilders de alto nível em período pre contest, a restrição deveria ser maior. Todos atletas de bodybuilding sob minha supervisão retiram os lacticínios por completo da dieta no período pre contest. Nesta fase, qualquer detalhe fará muita diferença, sendo que o ideal é trabalhar com a menor variedade de alimentos possível, o que facilitará qualquer ajuste se necessário. No período off-season, uma moderação no consumo desses alimentos já seria suficiente.

Na verdade tudo irá depender de fatores individuais, tais como: objetivo, grau de intolerância, histórico patológico, hábitos alimentares, etc. A individualidade biológica deve sempre ser respeitada. Portanto, um acompanhamento individualizado com um profissional devidamente habilitado sempre se faz necessário.

Aprenda sobre outros alimentos e qual a importância na elaboração de uma dieta específica no livro VIVA EM DIETA, VIVA MELHOR! Adquira o seu GUIA NUTRICIONAL em www.rodolfoperes.com.br/livros.aspx

 

 

 


A Lista dos 10 piores alimentos para o ser humano

27 jun 2011 - Por Nadia Cozzi em Saúde e Alimentação

 

Recebi um email sobre “Os 10 piores alimentos para o Ser Humano” e concordei com tudo o que foi escrito, mas fiquei pensando, como as pessoas que não tem o conhecimento das trocas que se pode fazer a favor de uma alimentação mais saudável, agiriam, provavelmente com pessimismo e com a famosa frase: “Ah se eu for pensar nisso não como mais nada”.

Mas não se deixe contaminar pelo pessimismo, criei dicas bem fáceis e criativas para você transformar estes alimentos em versões mais saudáveis e saborosas.Conheça o abaixo a lista feita pela nutricionista Michel Schoffro Cook e “soluções” para transforma-los.

Em tempo: como muitas pessoas apontaram outros alimentos (leite, soja, açúcar, farinha branca, etc…) quero esclarecer que apenas me limitei aos que foram apontados pela autora citada no parágrafo acima, muitos outros podem entrar nessa lista.

10º lugar: Sorvete.

Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e de saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.

Solução: Pois bem, que tal um delicioso sorvete caseiro feito de inhame? Isso mesmo Inhame, dá a consistência perfeita, a liga, não tem sabor, portanto se harmoniza muito facilmente. Além disso, tem grandes propriedades nutricionais. Vale a pena experimentar, é muito fácil de fazer!

Sorvete de Inhame, ingredientes:

  • 500gr de inhame cozido e descascado
  • 01 lata de leite condensado e 01 de leite fresco
  • 01 garrafinha de creme de leite fresco
  • 01 colher de chá de baunilha
  • Modo de Preparar:
  • Bater tudo no liquidificador, a base do sorvete está pronta.

Colocando o sabor:
Baunilha: Acrescente no liquidificador 1 colher de café de baunilha
Chocolate: Acrescente no liquidificador 2 colheres de sopa de cacau em pó. Se quiser fazer o gênero Chocolate Chique, coloque amêndoas picadinhas , nozes, pedacinhos de chocolate amargo, ou o que preferir.
Frutas: acrescente à mistura do liquidificador 1 copo do suco da fruta de sua preferência.

Obs: Para os que estão falando do Leite Condensado eu queria explicar que aqui estamos dando sugestões para quem está iniciando na alimentação mais saudável, para os que consomem os alimentos apontados aqui. Então a troca pelo inhame que tem muitas propriedades nutricionais, mesmo com o leite condensado é positiva, considerando-se que um sorvete industrializado tem os seguintes Ingredientes:
Água, açúcar, gordura vegetal, leite em pó desnatado, soro de leite, extrato de malte, açúcar líquido invertido, cacau, xarope de glicose, pasta de cacau, sal, emulsificante mono e diglicerídeos de ácidos graxos, estabilizantes alginato de sódio e fosfato dissódico, aromatizantes e regulador de acidez bicarbonato de sódio.Percebam quantos aditivos químicos e quantas vezes aparece o açúcar, para quem não sabe xarope de glicose também é açúcar.O leite condensado tem os Ingredientes: Leite integral, açúcar e lactose.NÃO CONTÉM GLÚTEN.

Estamos então ganhando com a presença do inhame e com a ausência de todos esses aditivos químicos. Leiam os ingredientes porque tem sorvetes industrializados bem piores viu?

9º lugar: Salgadinho de milho

Desde o surgimento dos alimentos transgênicos, a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento pode causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor ganho de peso e irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.

Solução: É verdade o milho está quase todo transgênico, mas ainda temos a pipoca orgânica. Promova uma deliciosa rodada de pipoca de verdade, aquela da panela que faz barulho e convide a criançada para participar. Garanto que os salgadinhos serão esquecidos, pois o cheirinho e o carinho são muito mais irresistíveis.

8º lugar: Pizza

Nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas “congeladas” em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas com farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
Solução: Ah também tenha dó pizza congelada,ninguém merece. Peça uma quentinha na pizzaria mais próxima (é menos prejudicial e bem mais gostosa) ou faça a sua própria massa e chame todo mundo para colocar o recheio favorito.

Aproveite e desvende novos sabores, tenha várias cumbucas com ingredientes diferentes: mussarela ralada, azeitonas pretas picadas, alho poro refogado, cogumelos no azeite, muito tomate orgânico temperado, folhinhas de rúcula e manjericão, ricota temperada, mussarela de búfala, e tudo o mais que a sua imaginação for capaz de criar. Aproveite e faça umas doces também: bananas ou maçãs cozidas com açúcar e canela, brigadeiro, goiabada e queijo branco.

 

7º lugar: Batatas fritas

Contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, mas também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas.

Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.

Solução: Começo a pensar que o problema maior não são os industrializados, e sim os hábitos das famílias. Já que as crianças amam batatas fritas porque não usar batatas orgânicas fritas em óleo de girassol, feitas em casa lógico?

Conhecem as falsas batatas fritas? Aí vai a receita: Cozinhar ligeiramente as batatas cortadas em cubinhos, escorrer, salpicar sal marinho e jogá-las em óleo bem quente apenas para dourar. Pode ser feito com mandioquinha e mandioca também. É fritura, sim, mas bem menos perversa.

6º lugar: Salgadinhos de batata

Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
Solução: O conselho do 5º lugar aqui também é válido.

5º lugar: Bacon

O consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.

 

4º lugar: Cachorro-quente

Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, também nos EUA, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.

Solução para o 5º e 4º lugares: As carnes em geral são repletas de promotores de crescimento, às processadas ainda se acrescentam os aditivos químicos. Troque tudo isso por um lindo pão caseiro feito com linhaça e gergelim, aberto ao meio, coloque um ovo caipira frito na manteiga, rodelas de tomate temperado com azeite extra virgem, sal marinho e orégano. Acrescente fatias de mussarela ou queijo branco. Leve ao forno para derreter o queijo. Depois de tirar do forno acrescente 1 ou 2 folhas de alface. Coloque num prato bem bonito. Duvido que alguém reclame. Não gosta de ovo? Faça só com queijo.

3º lugar: Donuts (rosquinhas fritas)

Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans – o pior tipo de gordura que você pode ingerir. Essas substâncias estão relacionadas a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contêm, em média, 300 calorias cada.
Solução: Um bolo caseiro substitui muito bem essas rosquinhas horrorosas, puro açúcar. Temos como opção um bolo de chocolate, preferência nacional, mas pode ser de fubá, cenoura, laranja, baunilha.

2º lugar: Refrigerante

De acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola (www.mercola.com), uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos. Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

1º lugar: Refrigerante Diet

É o pior alimento de todos os tempos. Além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte. Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio.

Solução para o 2º e 1º lugares: Sucos, sucos e sucos de frutas. Vitaminas com leite e frutas, banana e chocolate. Deixe seu filho conhecer novos sabores, ofereça, coloque em copos e jarras chamativos, canudos, guardanapos engraçados, mesas enfeitadas. Pense bem, as propagandas e as embalagens são muito mais gostosas que a bebida ou a comida em si, será que não está faltando charme em sua mesa? Será que o belo não está sendo esquecido em função da praticidade? Comemos primeiro pelos olhos, sempre. Capricho, carinho e atenção são os melhores condimentos.

Lembrando: a Natureza cobra, e somos parte dela, nossa natureza é um alimento puro, vivo, com a energia do carinho na escolha, na preparação e no servir.Reveja seus valores nutricionais, converse com seu filho sobre os problemas causados pelo alimento no Ser Humano e no Meio Ambiente. Vale dedicar um pouco mais de tempo para o alimento, o resultado aparece na Saúde e na Consciência.

Fotos: Michael Boone | Sugar Stacks

 
 

Sobre o Autor: Nadia Cozzi ( @nadiacozzi | G+ )

Nadia Cozzi

* Consultora de Alimentação Consciente e Desenvolvimento Pessoal. * Pesquisa desde 1994 a Agricultura livre de Agrotóxicos e o Ato de se alimentar e a Consciência de quanto ele interfere na Saúde Física, Emocional e Mental do Ser Humano e os efeitos da produção de alimentos para o Meio Ambiente. * Idealizadora do Instituto Pedro Cozzi - Espaço DAR VIDA – (institutopedrocozzi.blogspot.com.br) * Livros sobre uma nova consciência ecológica: (https://alimentopuro.synthasite.com/livros.php) * Blogs: Alimento Puro: alimentopuro.blogspot.com Bio Culinária: bioculinaria.blogspot.com

Site: https://alimentopuro.synthasite.com - Veja todos os artigos de Nadia Cozzi

 


Benefícios da banana verde

Fruta ajuda na redução de peso, controle do intestino, digestão e mais

Por: Amanda Regina

 
 

Além de ser saborosa, a banana verde ainda pode ajudar na redução de peso e do colesterol, além de controlar a quantidade de açúcar no sangue (glicemia). Rica em amido, a fruta também fornece energia para o organismo, regulando o intestino e ajudando na digestão.

A banana ainda possui potássio, primordial no funcionamento celular, pois participa de todos os processos musculares do organismo, inclusive os do coração. Também previne a perda de cálcio, ajudando na prevenção de osteoporose. Outro nutriente da fruta é o fósforo, que integra a composição de ossos e dentes e participa da digestão dos carboidratos. Já o magnésio encontrado na banana é responsável pela produção da energia celular e relaxamento muscular, sendo especialmente indicado para pessoas estressadas.

Quando encontrada na forma de farinha ou biomassa, a banana verde mantém os mesmos nutrientes e calorias. Nesse caso, o amido fica mais resistente e age no organismo da mesma maneira que uma fibra insolúvel: aumenta o volume fecal e a capacidade do corpo de liberar e diminuir as toxinas potencialmente cancerígenas.

Farinha de banana verde

A farinha é rica em minerais, pode ser utilizada no dia-a-dia e comprada em lojas de produtos naturais ou mercearias. Nas receitas convencionais, substitua a farinha comum por metade da farinha de banana verde. O alimento ajuda na absorção lenta da glicose, evitando um estímulo desnecessário de insulina pelo corpo. A longo prazo isso previne o surgimento da diabetes e contribui com um estilo de vida mais saudável.

A farinha de banana tem um gosto neutro e pode ser utilizada na substituição parcial ou total da farinha de trigo. Outra opção é polvilhar o farelo nas refeições, em frutas, no iogurte ou até na água. Boa alternativa para o lanche da tarde, no horário que bate aquela fome.

Recomendo a ingestão de 2 colheres de sopa ao dia, podendo começar com 1 colher de sobremesa ao dia. Além disso, é importante caprichar no consumo de água para ter os efeitos desejados. Caso contrário, pode haver constipação intestinal, o incômodo "intestino preso".

Biomassa de banana verde

Possui as mesmas propriedades da farinha de banana verde e pode ser comprada na forma industrializada (congelada) ou feita em casa. Veja abaixo a receita:

Ingredientes:

  • Cerca de meia panela de água (a quantidade suficiente para cobrir as bananas)
  • 12 bananas verdes (preferir orgânicas)

Material utilizado: panela de pressão, liquidificador, garfo, fôrma para gelo e pote de vidro.

Preparo: lave as bananas verdes sem tirar o cabo da fruta. Encha a panela de pressão com metade de água e leve ao fogo para esquentar. Quando a água estiver borbulhando, coloque as bananas e tampe a panela. Espere chiar por 10 minutos e deixe a pressão passar naturalmente.

Depois disso, escorra a água da panela e tenha muito cuidado ao abrir as bananas, para não se queimar. Se preferir, utilize um garfo. Coloque a polpa da fruta - sem as cascas - para bater no liquidificador (pode ser necessário um pouco de água quente). Coloque a mistura em fôrmas de gelo e a outra metade em um pote de vidro, por até 7 dias.

Quando utilizar a biomassa congelada, retire do congelador no dia anterior e coloque na geladeira, ou coloque no microondas, em um pote de vidro, por 1 minuto.

Modo de utilização: batido em vitaminas, sucos, caldo de feijão, sopa, patês, massa de pão e bolo, etc.